Doutrina dos Capilares
Aplicação de radioterapia
A radioterapia é comparável a uma
intervenção cirúrgica. O raio do radioterapeuta encontra seu
correspondente no “aço“ do cirurgião. Assim como a cirurgia, a
radioterapia representa uma medida terapêutica local, onde seu efeito ou
possível efeito colateral se limita à região do corpo tratada,
diferenciando-se, assim, de uma terapia sistêmica, como a medicamentosa.
Independentemente do princípio terapêutico normal (radioterapia,
cirurgia, quimioterapia), o tratamento do tumor pode ser curativo
(voltado à cura) ou paliativo (voltado ao alívio das dores), quando a
cura já não é mais possível.
A respeito da radiooncologia, o Prof. Dr. Rolf-P. Müller escreve, para o Grupo de Trabalho
de Oncologia Radiológica (ARO), o seguinte: “Aproximadamente 55 %
dos pacientes procuram a terapia com um tumor ainda limitado a uma área;
cerca de dois terços deles podem ser curados com terapias locais
(cirurgia e/ou radioterapia). Os 45 % restantes chegam com a doença em
estado já avançado, com formação de metástases. Destes pacientes, 70 %
recebem o tratamento da radioterapia. Essa serve, basicamente, para
combater as dores e outros sintomas; somente em poucos casos, uma cura
da doença nesse estado avançado é possível pela medicina acadêmica.
A área a ser atingida pela radiação é o DNA (ácido
desoxirribonucléico), que se encontra no núcleo de cada célula. Esse é o
portador da informação genética que em cada divisão celular é
transmitida às células secundárias. Uma radiação provoca danos ao DNA que, em grande parte, são reparados por enzimas das
próprias células. Alguns deles, porém, são irreversíveis ou não são
reparados corretamente. A célula procede, então, a mais 2 ou 3
divisões, antes de perder essa capacidade. Em etapas seguintes, as
células danificadas são decompostas e os fragmentos resultantes
eliminados pelo sistema imunológico do organismo.
Em
princípio, o efeito da radiação sobre o tecido canceroso e sobre o
tecido sadio do corpo é o mesmo. Também não é possível constatar
diferenças na capacidade reparadora de células normais ou tumorais. Em
comparação com os tecidos sadios, a alimentação das células dos tumores
com nutrientes e, principalmente, com oxigênio é deficiente (devido aos
capilares estreitados e ressecados). Como conseqüência de hipoxemia há
por um lado, menor eficácia na reparação de danos no DNA das células
tumorais e, por outro, destruição em menor escala de células tumorais,
devido à falta de sensibilidade ao oxigênio. Um efeito terapêutico da
radiação só pode ser alcançado se a dosagem de radiação no tumor for,
sensivelmente, maior que no tecido normal. Na assim chamada radioterapia
fracionada, não se aplica de uma só vez a dosagem necessária à
erradicação do tumor; mas, sim, em muitas porções menores, as frações.
Efeitos colaterais da radioterapia
O esquema
otimizado da, assim denominada, radioterapia fracionada percutânea
decorre do equilibro entre a alta probabilidade de destruição do tumor
com os possíveis efeitos colaterais da radiação. Esses podem ocorrer
durante a aplicação dos raios e, então, são, geralmente, reversíveis.
Meses e até anos após o tratamento, podem surgir conseqüências crônicas
da radiação, das quais, via de regra, só podem ser tratados os sintomas.
De maneira geral, é válido afirmar que, em qualquer tecido do corpo,
podem se fazer sentir efeitos colaterais agudos ou crônicos da
radioterapia, prevalecendo uma ou outra reação conforme o tecido.
A ocorrência desses efeitos colaterais é, porém, determinada em
grande parte pela quantidade de radiações aplicada e pela extensão do
campo irradiado; pois, basicamente, os efeitos colaterais só aparecem
nos órgãos e regiões do corpo em que as radiações foram aplicadas
diretamente. Uma exceção é constituída por cansaço e enjôo sentidos, às
vezes, no início da radioterapia e causados, provavelmente, pela
inundação do organismo por produtos residuais das células dos tumores.
Efeitos colaterais agudos da radiação, geralmente, manifestam-se
primeiro em forma de hiperemia (irrigação sangüínea aumentada) e de um
edema (inchaço) no órgão ou região do corpo atingida. Devido ao fato de
que, durante a radiação, também a divisão celular nos tecidos normais
fica prejudicada; o suprimento sangüíneo reduzido leva a uma falta de
células novas para um bom funcionamento naquele órgão.
A
função desse órgão é afetada em maior ou menor intensidade, conforme a
sensibilidade individual à radiação e o número de aplicações
ministradas. Efeitos colaterais típicos são a epiteliólise (separação)
do epitélio da pele, inflamação aguda da mucosa, a perda de função,
geralmente temporária, das glândulas salivares e sudoríferas, a
disenteria causada pela perda de células no intestino delgado
e intestino grosso, perturbações na formação de sangue na medula com
déficit de glóbulos brancos (leucopenia), inflamações agudas na bexiga
urinária (cistite), bem como inchaço no cérebro (edema cerebral).
Os efeitos colaterais tardios e crônicos fazem-se sentir nos órgãos
irradiados com uma freqüência de 5 a 11 %. Aí ocorre, de forma
relativamente uniforme, uma multiplicação dos tecidos conjuntivos
(fibrose), perda duradoura de funções de células orgânicas (atrofia),
ressecamento de vasos capilares supridores de oxigênio e substâncias
nutrientes, com alargamento das arteríolas e vênulas anteriores
(telangiectasia), bem como perdas correlatas de funcionamento do órgão.
Há também alguns poucos casos de efeitos colaterais crônicos típicos,
como a fibrose pulmonar causada pelas radiações, oclusão intestinal
(ileo) induzida por radioemanação, além da formação de calosidades no
tecido gorduroso da derme, no tecido conjuntivo e musculatura.
A principal dificuldade do
radioterapeuta reside em evitar futuros efeitos colaterais
irreversíveis, ao mesmo tempo em que deve procurar alcançar o efeito
máximo de destruição do tumor. A magnitude dos possíveis efeitos
colaterais é determinada, principalmente, pela dosagem total e pela dose
diária aplicada. Como regra geral, considera-se que, quanto maior a
dosagem total e a dose diária, mais intenso é o possível efeito
colateral.
A Aloe nunca deveria faltar na radioterapia
O sumo natural da Aloe presta inestimáveis serviços na atenuação e
eliminação dos desagradáveis efeitos colaterais do tratamento por
radiações. Em seu rico tesouro de experiências, o padre Romano Zago
pôde catalogar muitos relatórios de pacientes que tinham se beneficiados
do poder da Aloe, paralelamente, tomada durante a radioterapia. Mais
de 70 % dos pacientes foram unânimes em confirmar ter ocorrido uma forte
redução de efeitos colaterais. Freqüentemente relatam não ter sentido
nenhum deles.
Comecemos pela proteção da pele. Horas antes e logo depois de cada
radiação, ela deveria receber um tratamento generoso de gel de Aloe. Por
seu intermédio, pode-se evitar ou reduzir, sensivelmente a irritação
da pele submetida à radiação, como a epiteliólise úmida (separação) do
epitélio, bem como diminuir a destruição de glândulas sudoríparas.
Sabemos, igualmente, que a Aloe provoca o
alargamento dos capilares que haviam sido estreitados pela
radioatividade, seu diâmetro volta à sua forma natural e sadia. Isso
melhora o transporte de resíduos celulares do tumor, o que também
possibilita superar cansaço e evitar enjôos. Ainda que o tratamento por
radiações provoque o alargamento das arteríolas e vênulas anteriores, os
importantes vasos capilares, ao contrário, sofrem uma constrição e até
mesmo uma oclusão total, afetando, assim, os processos de nutrição das
células e a remoção dos resíduos do metabolismo, ou mesmo paralisando-os
por inteiro.
A aplicação de radiações em tumores de cabeça
e garganta conduz a um ressecamento, entre outros, dos capilares que
alimentam o sistema dentário com água, vitaminas e substâncias minerais.
Falhas nesse abastecimento podem levar os dentes à morte ou
esmigalhá-los como areia. Nesse caso poderia ajudar bastante um
tratamento suplementar da região bucal com suco de Aloe, irrigando com
ele a gengiva diariamente por mais de 2 horas, o que abre novamente os
capilares para o reabastecimento dos dentes. Dessa maneira, talvez
também seja possível ativar a salivação.
A reação dos
capilares à radioterapia, que se manifesta na forma de redução de seu
corte transversal, é a causa dos indesejáveis efeitos colaterais da,
seguramente, valiosa radioterapia. Com base em todas essas observações, a
radioterapia deveria, para o bem do paciente, vir sempre acompanhada de
bastante Aloe (ministrada interna e externamente). Se, graças a ela, os
150.000 km de capilares do organismo humano apresentarem o diâmetro
sadio e normal, os temidos efeitos colaterais da radioterapia serão
insignificantes em aproximadamente 70 % dos casos.
Os efeitos colaterais da quimioterapia
Quem tem câncer e deve ser submetido “apenas“ à quimioterapia teve
sorte. Mas, se observarmos melhor essa “sorte“, perceberemos logo que
as conseqüências da assim denominada terapia citostática são bastante
desagradáveis. Para muitos pacientes e também para seus médicos, a
aplicação de uma quimioterapia está automaticamente ligada a uma
permanência hospitalar.
Seguramente, na maioria dos casos,
tal terapia por si só não justificaria um tratamento hospitalar. Poucas
formas de aplicação terapêutica são tão complexas que só possam ter
êxito sob condições hospitalares. Também são poucas as que apresentam
tantos efeitos colaterais que justifiquem a terapia e permanência no
hospital para observações posteriores. A internação só é, necessária em
quadros clínicos especiais.
Para o êxito de uma terapia , os
efeitos colaterais que mais perturbam o paciente ou colocam-no em
risco, devem ser tratados com cuidado. Um dos pontos centrais, pelo qual
se avalia como um procedimento quimioterápico é aceito e suportado, é, a
ânsia de vômito ligada à terapia. Justamente numa situação em que os
pacientes necessitam de força e vontade de viver, eles se sentem fracos e
debilitados, reclamam de cansaço e do fato de seu estado psicológico
ter chegado ao ponto mais baixo, quando o que precisam é, exatamente, do
contrário. Por isso é importante que se procure afastar, desde o
início, a possibilidade de ocorrência desses desagradáveis efeitos
colaterais. Para isso a Imperatriz das Plantas Medicinais, a Aloe, se
apresenta como solução segura e natural.
Qualquer paciente,
potencialmente, sujeito à quimioterapia teme, além da perda dos cabelos,
a possível náusea e ânsia de vômito. Com referência a isso, deve-se
tomar conhecimento dos conceitos e definições, pois nem toda forma de
náusea pode ser considerada igual a outra, e cada uma, exige do médico
um procedimento diferenciado. Importante é fixar o momento da
manifestação do mal-estar, pois as náuseas podem ser agudas, tardias ou
antecipadas (antecipatórias).
Alguns medicamentos empregados no tratamento de tumores também se
caracterizam por provocar náuseas tanto num prazo curto, logo após serem
ministrados, quanto por prazo mais longo, não sendo, assim, possível
separar a náusea aguda da tardia.
O vômito é um reflexo nato,
que protege o organismo da ingestão de alimentos estragados ou tóxicos.
Dessa maneira, o vômito pode ser provocado, localmente, por substâncias
em atuação no trato gastrointestinal; mas, ao lado dessa forma
periférica, existe também uma que é central e que muitos conhecem por
aglomerações. Fortes estímulos no sentido orientativo, conjugados com
informações contrastantes captadas pelos olhos, provocam igualmente
náusea e vômito não menos forte. Por meio de intensa pesquisa foi
possível esclarecer o mecanismo essencial da sua origem. A serotonina,
uma substância liberada por determinadas células do trato
gastrointestinal (enterocromafínicas), ocupa receptores correspondentes
no vago (um importante complexo de nervos do sistema neuro-vegetativo),
que levam a uma central no cérebro e dá, assim, o sinal de partida para o
vômito.
Medicamentos da quimioterapia
Como efeitos colaterais, encontramos não somente a ânsia de vômito,
mas toda uma série adicional de mal-estares ligados aos medicamentos
empregados na quimioterapia, como listados a seguir:
Cisplatina
(Platinex): Diminuição do número de glóbulos brancos, vômito intenso e
náuseas, prejuízo da capacidade auditiva e das funções renais.
Cyclofosfamida
(Endoxan): Diminuição de leucócitos, náusea e vômito intenso,
formigamento na boca durante a injeção e, com menor freqüência,
inflamações nas mucosas da boca. Perda de cabelos e, possível,
inflamação da mucosa da bexiga.
Doxorubizina (Adriblastin): Provoca
redução de leucócitos, perda de cabelo, náusea (em menor intensidade em
relação a outros medicamentos), inflamações e abcessos na mucosa bucal,
coloração avermelhada da urina, não perigosa. A sua aplicação freqüente
pode ocasionar dano ao músculo cardíaco e, por isso, o controle por meio
de eletrocardiograma é indispensável..
MTX Methotrexate: Um efeito
colateral faz sentir-se nas mucosas, principalmente, com
inflamações na boca, bem como no esôfago e intestino. Faz-se necessário
cuidadoso tratamento bucal. Não causa vômito ou só, raramente.
Diminuição do número de leucócitos.
VCR - Vincristina: Só,
raramente, náuseas. Queda de cabelos. Prejuízo nos nervos periféricos,
isto é, todos menos os cerebrais e da medula, geralmente nos nervos das
pernas. Isso pode manifestar-se como fraqueza ou sensação de surdez.
Esses sintomas costumam regredir alguns meses depois do tratamento.
Podem ocorrer dores de barriga, dos ossos e muitas vezes obstipações.
Além disso, muitos pacientes sofrem com desagradáveis fungos, que
muitas vezes aparecem como efeito colateral da quimioterapia.
A Aloe alivia os efeitos colaterais da quimioterapia
A Aloe se presta, naturalmente, ao alívio dos muitos efeitos
colaterais desagradáveis da quimioterapia. Mediante o uso da mistura
Aloe/mel/álcool, foram alcançados sucessos impressionantes. Os
pacientes que, concomitantemente à quimioterapia, fizeram uso dessa
mistura, relatam, em sua maioria, que eles mal se sentiram prejudicados
em seu bem-estar.
Em muitos casos, mesmo a costumeira perda
de cabelos pôde ser evitada, porque cerca de 70 % dos pacientes reagem
muito bem à Aloe. Basta que a pele que recobre a cabeça seja
fartamente enxaguada com gel de Aloe antes e durante a quimioterapia.
Como a Aloe penetra rapidamente através da epiderme, chega à raiz dos
cabelos e dilata o diâmetro dos capilares, fazendo com que a queda de
cabelos seja evitada ou muito reduzida.
O gel da Aloe deve
ser esfregado no couro cabeludo e deixado secar. Na manhã seguinte, os
cabelos devem ser lavados com água fria e o couro cabeludo tratado
novamente com gel fresco de Aloe. Os pacientes que, em paralelo à
quimioterapia, tomaram a Aloe somente por via oral (3 x ao dia uma
colher de sopa antes das refeições), portanto sem aplicação externa,
mencionam, em muitos casos, a costumeira queda de cabelos; mas, de
qualquer maneira relatam muito entusiasmados, a diminuição sensível dos
demais efeitos colaterais, sobretudo das ânsias de vômito. Já não se
sentem mais tão debilitados e cansados, sentindo maior vontade de viver.
É importante saber: Nosso organismo reage às consagradas radio e quimioterapia com uma redução do diâmetro dos capilares, que chegam a ficar ressecados.
O estreitamento ou ressecamento dos capilares é a causa de muitos
efeitos colaterais dessas terapias. Como a Aloe tem essa abençoada
propriedade de restabelecer-lhes o diâmetro, os efeitos colaterais são
evitados ou muito reduzidos. O que confirma, mais uma vez, minha
doutrina dos capilares.
Nos Estados Unidos,
está muito difundido o uso da bebida vital da Aloe. Muitos médicos já a
prescrevem ou recomendem para uso simultâneo às radio e quimioterapias
devido aos seu excelentes resultados. Tal fato, leva-nos a crer que, em
breve, este procedimento será, universalmente, padronizado.
Como se vê, o que se sabe sobre essa miraculosa
planta, na Europa Central, ainda repousa sobre escritos históricos
inteiramente superados, remontando a um tempo em que os cristais da Aloe
eram a principal matéria-prima de muitos medicamentos. O fato da Aloe
cristalizada, produzida por aquecimento e fervura do suco extraído de
suas folhas, por isso desnaturada e, portanto, “morta“, ter sido
substituída pela Aloe em forma natural, infelizmente não conseguiu, até
agora, seu lugar nem nos livros nem nas universidades da medicina.
No entanto, o médico que tomar conhecimento da Doutrina dos Capilares
e das propriedades da Aloe, não a dispensará como coadjuvante das
terapias médicas tradicionais.
Do Livro:
Os Capilares Determinam Nosso Destino